No final da Rua dos Imigrantes, no bairro Mundstock, proximidades da BR-285 ao lado do 27º GAC, há uma Área de Preservação Permanente (APP), que está sendo utilizada pela comunidade como depósito de lixo de resíduos domésticos.
A realidade entra em choque com a determinação contida na placa afixada no local para indicar que trata-se de uma área protegida: "Jogar lixo na natureza é crime ambiental - Lei Federal nº 9.605/98". Lá, são encontradas desde embalagens vazias de biscoitos, caixas de ovos, animais mortos, até tubos de televisão, altamente corrosivos ao meio ambiente.
A falta de conscientização da população em relação ao destino adequado a ser dado pelo lixo que produz não é nova no município. Assim como o descarte de resíduos sólidos domésticos diretamente na natureza não é uma exclusividade do bairro Mundstock.
Em Ijuí, são muitos os pontos utilizados pela comunidade como depósito de lixo clandestino. Mas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), coordenada por Valmir de Quadros, já trabalha em maneiras de mudar essa realidade com a adoção de novas medidas.
Neste momento, as residências do bairro Alvorada são o foco das equipes da SMMA que realizam a fiscalização das lixeiras e a efetiva separação do lixo, corretamente, pela comunidade. No caso daquelas famílias que não separam seus resíduos, as equipes explicam como deve ser o procedimento, e qual a sanção caso a situação não mude. A aplicação de multas ainda não foi adotada, e nem descartada, pelo Executivo.
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