"Nós temos que instalar nesta região 14 tubos na travessia do curso d'água, de concreto armado, com 1,5 m de diâmetro rejuntados com argamassa. Após, também teremos que fazer alambrados para proteção da Área de Preservação Permanente (APP), ainda a questão do manejo da vegetação, o passeio público. São várias ações, sendo a primeira a escavação e instalação destes tubos", explica o secretário da Smodutran, Ubiratan Erthal.
Ele destaca o controle ambiental rígido que deve ser tomado durante o andamento dessas obras: "O local deve ser mantido livre de qualquer resíduo, que não devem ser descartados em local inadequado.Então, durante toda a execução, nós teremos um cuidado especial dentro dessa licença de operação e depois a licença de instalação", acentua Erthal.
O processo de canalização pluvial desta rua foi motivo de discórdia ao longo de dois anos entre os moradores e o Executivo, com o caso indo parar no Ministério Público. Em 2012, um grupo de moradores procurou o Jornal da Manhã para reclamar da obstrução da via após decisão da Promotoria Pública.
O fato é que novas residências foram construídas no local, gerando a necessidade de pavimentação da rua, sendo realizada uma canalização pela prefeitura a pedido da empresa proprietária daquele terreno. No entanto, a Promotoria julgou tratar-se de uma APP, sendo assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com prazo para retirada da canalização. As tubulações foram retiradas e a SMMA teve de fazer a recuperação da área.
Após tratativas, a licença foi concedida pela SMMA, tendo prazo de validade até 31 de julho de 2014, desde que sejam obedecidas todas as condições previstas na execução, e as obras de instalação devem ter início na próxima semana.
"Ainda dependemos de uma parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SMDR), pois devido ao tamanho do tubo, teremos que buscar uma draga que pertence a esta pasta, que atua no interior, para podermos executar esse trabalho", argumenta o secretário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário